Tipos de Leitura para o Tarô

Uma vez realizado os passos para que esta cerimônia aconteça (isto é, conhecer o problema, conhecer um pouco a pessoa e etc.), e se está em disposição de começar a utilizar as cartas para sua leitura, isto é, já tem segurança dos símbolos e significado de cada arcano, então vamos conhecer agora os vários tipos de leitura para o tarô.

A princípio a novidade de um assunto e a falta de prática pode apresentar-se como uma dificuldade. Para superá-la, se podem fazer leituras a familiares, primeiramente, amigos, ou também a você mesmo (que é o mais indicado), mesmo que neste caso há de se tem em conta que será uma leitura mais subjetiva (eu mesmo até hoje tenho certas dificuldades). O mais importante é estudar e praticar para efetivamente aprender! O estudo da psicologia, a história e os mitos também são enriquecedor para a aprendizagem do tarô.

Os tipos de leitura são:

1 - Leitura Espiritual: Como um caminho místico de iniciação místico e uma leitura interior, que permite aprofundar na trajetória evolutiva da alma e da pessoa. Guarda relação intima com as teorias animistas. Muito confundida com o autoconhecimento, mas não é tão somente.

2 - Leitura Psicológica: É a senda para adentrar em conteúdos, mentais, inconscientes, e na estrutura psíquica e ao mundo afetivo e vivencial da pessoa. Vide os estudos de Jung com o Tarô, para compreender este quesito, (talvez aborde depois aqui no blog a respeito).

3 - Leitura Prática - É a que mais está relacionada com o sentido mais usual e conhecida do tarot, que é conhecido como um sistema de mancia (adivinhação). Revela atos concretos e cotidianos do passado, da atualidade e do futuro do consulente. Constitui a dimensão mais palpável e concreta do estudo do tarot.

A praticar é a leitura, estes três tipos de leitura estão inter-relacionadas, salvo que o tarólogo eleja apenas uma delas para se especializar; Alguns tarólogos são mais místicos, enquanto que outros se dedicam apenas a uma leitura prática sobre os acontecimentos correntes.

Funções da Consulta:

O tarólogo deve atuar com precaução, já que não pode se responsabilizar de algo que a outra pode decidir por ela mesma.

O importante em uma leitura de tarot é produzir uma modificação positiva em quem assiste a consulta. Trata-se de oferecer uma visão mais ampla e compreensiva de seu contexto atual. De convidar a que seja cada vez mais ele mesmo. De que sejam conscientes seus erros e potencialidades, ressaltando as ferramentas que pode utilizar para realizar-se plenamente.

Trata-se de lhe ajudar mediante a interpretação dos arcanos e que veja mais claramente seu caminho, que perceba de uma maneira mais global e possa encontrar um significado. Que não veja somente os seus problemas como um arvores isoladas, mas sim como rizoma, apreciando assim um conjunto em potencial, podendo assim superá-lo.

Deve-se dizer coias "más" numa consulta?

Devido às implicâncias que se tem a dizer algumas coisas más, um tarólogo deve ir com muito cuidado neste caminho. Quando aparecem cartas que predizem situações graves, é aconselhável pensar primeiro, antes de 'hablar', se será um bem ou um mal a quem consulta. É aconselhável ver as outras cartas, como este "mal" se manifesta e etc. Isto é especialmente importante quando é possível ver a morte de um ente querido, um acidente ou uma enfermidade penosa. Por vezes é sem dúvida melhor ficar calado. Tampouco se trata de dizer que a pessoa cada dia viverá numa festa e não terá nenhum problema em sua vida, o que será um grande engano, é aconselhável focar no negativo com uma vida de resolução positiva. Também é uma boa convidar a pessoa tomar precauções.

- Um tarólogo não é médico, tampouco psicólogo, (a menos que este tenha uma licença profissional).

- Há que se evitar criar angústias em que consulta e é sempre positivo oferecer ajuda.

- É indispensável estabelecer certa distância e não tomar a responsabilidade de seus problemas, que somente correspondem à pessoa em questão.

- Sempre se deve se dar a consulta individualmente, já que com o tarô pode-se aflorar questões muito intimas e desencadear assim um conflito não desejado.