Li a um tempo atrás, num determinado blog, uma moça comentando algo parecido com:
"O tarô é um instrumento de
prognósticos... porém não para decifrar o futuro com este mesmo instrumento. O
mesmo trata de ‘analisar’ a condição mental e psicológica do indivíduo no
momento em que formula a sua pergunta. É esse estado mental que leva ao
indivíduo fazer um destino/futuro especifico."
Com um tempo também,
pude afirmar que outras pessoas compartilhavam a mesma opinião. Pois que tenho
algo breve para vos dizer. Essa sua opinião sofre, de certa estreiteza. Os
seguidores das correntes Junguianas de uso e interpretação do Tarô, talvez
concorde com a opinião acima. Porém não estão prestando atenção num aspecto
muito importante: A relação entre tarô e vidência. Que por mais que alguns não
acreditem, existe sim! Inclusive na teoria de Jung, sobre o inconsciente
coletivo e sua relação com a sincronicidade parece de certo modo uma maneira de
explicar as experiências de vidências. Fica para o estudo próprio de cada um,
caso se interessar.
O Tarô, assim como
qualquer outro oráculo, também é um meio pelo qual as pessoas conseguem
canalizar e "ativar" o dom que tem de predizer, e/ou perceber
tendências de acontecimentos futuros. O tarô revela muitas coisas que não tem
nada haver com o estado mental do consulente. Quem emite esta opinião demonstra
certa ignorância sobre o que se pode obter e revelar numa tirada de Tarô quando
se é realizada por uma pessoa que possui o dom da vidência.
Quando comprei o livro do
Jodorowsky "La vie del Tarot" me ocorreu um detalhe muito curioso: Eu
abrir o livro ao acaso, e justo a página que eu tinha escolhido dizia legivelmente
que o Tarot não servia para predizer o futuro. Para mim o livro perdeu bastante
interesse desde o presente momento. Jodorowsky negou a realidade do Tarô.
No mesmo blog, a autora
dizia algo parecido com:
"Por outro lado, a julgar pela
correspondência que o tarô tem recebido, muitas pessoas procuram esses ‘leitores
de carta’ e a maioria destas pessoas se creem vitimas de bruxaria, e recebem este
diagnóstico justo de alguém que "ler as cartas". Eu considero isso um
dos truques mais baixos, perverso e daninho que se pode cometer! Eu recomento a
todos que, se algum “leitor de carta” começa a dizer que "alguém lhe tem
feito algum trabalho". Por favor, levante-se imediatamente e deixe-o com
as palavras na boca"
[...]
Em primeiro lugar, o "ler as
cartas" não é nenhuma magia. Toda pessoa pode fazê-lo. Por isso sugiro a
qualquer um que queria começar a entender os poderes de sua mente que se compre
um jogo de tarô e aprenda a ler. Por outro lado, vemos pessoas com um dos
oráculos mais fáceis do mundo na mão, com qualquer familiaridade com a
simbologia das cartas, e com as habilidades mais rudimentares de observação do
comportamento humano decide dizer algo sobre outra pessoa sem qualquer hesitação.
Não se desejar mais do que isso a um perfeito estranho com um tarô nas mãos,
não se impressione com um sofrido desengano amoroso.
Com todo efeito,
ninguém realmente deve se impressionar com um desengano amoroso. Como também,
tampouco deve se impressionar caso um desses “perfeitos estranho” descrevem com
detalhes sua casa, sua família sem nem mesmo saber onde ela fica ou sequer ter
entrado em sua casa: Pois eles possuem "habilidades rudimentares de
observação do comportamento humano". Se também lhe falam sobre atos e
sobre os detalhes mais profundos de sua personalidade, que talvez seja algo que
é impossível que conheçam, não caia em surpresa: pois qualquer "alguém familiarizado
com a simbologia das cartas" faz isso sem problemas. E sobretudo, não se
esqueça "TODA pessoa pode lê-lo", sem dificuldades.
Entre os tarólogos, astrólogos,
e etc. existe muitos charlatões sim. Isso é uma realidade indiscutível. Porém
creio que é igualmente indiscutível que o índice cresce de charlatões que negam
a existência de fenômenos esotéricos de certas práticas, a do tarô por exemplo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
MUITO OBRIGADO POR COMENTAR!
VOLTE SEMPRE!!
PAZ E LUZ MEU AMIGO!!