terça-feira, 29 de julho de 2014

Os 3 pilares da Árvore da Vida


Há 3 pilares ou colunas na árvore da vida:

 - A columa direita, de cor branca, chamada de Misericórida.
 - A coluna esquerda, de cor negra, chamada de Rigo.
 - A coluna central, de cor cinza, chamada de Equilíbrio. 


Cada um destas colunas tem os atributos de suas principais esferas:

 - A coluna direita representa a energia e o espaço (Chokmah);
 - A coluna esquerda representa a matéria e o tempo (Binah);
 - A coluna central representa a consciência (Kether);

Naturalmente as colunas esquerdas e direitas equivalem as colunas "Jaquin" e "Boaz" do templo de Salomão. O aspirante a entrar no templo seria a coluna central, e se coloca entre as colunas ao entrar, no lugar central ou meio, aonde se produz o equilíbrio ou harmonização de toda a dualidade através da coluna vertical invisível. O balanceamento das foras Yin e Yang possibilitam o equilíbrio exato para ascender a unidade.

O Caduceu de Hermes ou Mercúrio, o vemos como energias contrárias ou um par de opostos, por assim dizer, que neste caso são representados por duas serpentes, que se unem por uma ação de um eixo central que as concilia, as ordena e as transcende. Mediante esta união dos contrários que esta dualidade é superada pela função polar do eixo mesmo, que transcende os opostos. 

Esta "trindade" podemos ver-las também em ouros sistemas. Por exemplo, no Yoga, seriam equivalentes aos três "Gunas": 

 - Rajas: energia, coluna direita.
 - Tamas: matéria, coluna esquerda.
 - Sattva: consciência, coluna central. 

Também existe um paralelo com os 3 nadis principais do corpo sútil: 

 - Ida: Aspecto feminino, coluna esquerda.
 - Pingala: Aspecto masculino, coluna direita.
 - Sushuma: Canal central por onde ascende a Kundalini: coluna central.

Os nadís se cruzam em cada Chakra, e como veremos mais adiante existe uma correspondência também, entre os chakras e as Sephirot.
O canal central, Sushuma, na árvore da vida se corresponde com o pilar central e é chamado de "a trilha da seta", que ascende direto desde Malkuth e Kether, passando por Yesod, Tipharet e Daath. É a trilha que falam todos os iniciados, das grandes tradições. 

Desde a física quântica, pôde-se estabelecer-se um interessante paralelismo: o fóton se comportam como uma onda, ou partícula segundo o observador: onda, energia, partícula, como matéria, e o observador representa naturalmente a testemunha: a consciência. Está aqui os 3 ingredientes básicos que formam o universo. 

domingo, 27 de julho de 2014

Os níveis de manifestação da Cabala


Na Cabala muito se fala que há 3 níveis de existência negativa: o não-manifesto, e 4 níveis de existência positiva: o manifesto. 

Os três níveis ou 'véus' da existência negativa, conhecidas como Ain אּיּן (Nada), Sof   סּוּףּ (Infinito ilimitado) Aur אלוּרּ(Luz). Este Ain Sof Aur סּוּףּ אלוּרּ אּיּן ou Luz Infinita que vem do nada, está além de nossa compreensão, e só a partir da primeira emanação do não-manifesto, que é a esfera de Kether, é que pode-se entrar em uma certa compreensão, mais intuitiva do que racional, uma vez que esta primeira Sephirot representa a unidade, um Ser Único e existe em si mesmo, comumente chamado de D'us, cujo nome em Kether é Ehyeh אּהּיּהּ.

O Evento ocorre quando a luz infinita de Ein Sof é contraída, afim de criar um espaço vazio no qual pode-se desenvolver assim, outros mundos. Esta contração é chama de Tzimtzum זּוּם זּוּם, e é a fonte de todos os níveis de manifestação. O Tzimtzum marca a passagem da realidade última, realidade está que é perfeita e infinita, em contraponto aos mundos manifestados que são limitados e imperfeitos, em que a luz infinita tem por garantia velar pelo maior grau de cada nível de manifestação. Uma impressão desta luz infinita, chamada de Reshimo permanece como um traço/presença no espaço de criação, assim como a santidade de um homem justo que irradia sua energia no lugar que permanece. Este Reshimo se projetará em Ein Sof através de Kav, o raio divino ou o Raio Relampejante. O espaço se preenche de luz infinita, dando lugar a um primeiro nível de existência conhecido como Adán Kadmón ou Homem Primordial, que será a raiz das dez sephirot. 

As etapas que se sucedem são pois, cinco:

1 - O não-manifestado: Ein Sof
2 - O Tzimtzum
3 - A formação do Reshimo
4 - A entrada do Kav
5 - A geração de Adam Kadmón, a alma da dez Sephirot.

As dez sephiras são recipiente ou vasilhas, Kelim, que acolhe, ou sede a luz de Kav em sua manifestação, começando desde Kether, a primeira Sephira, e terminando em Malkuth, a décima de última sephirot, agrupando-se em distintos níveis ou mundos, Olam. Parte desta dinâmica, explicamos no post anterior sobre cabala, na parte que introduzimos sobre a Escada de Jacó. 

Estes níveis de manifestação seriam:

- Aziluth, nível de emanação: Compreende a tríade das raízes ou "grande rosto", formado pelas Sephirot de Kether, Jokmah e Binah.

- Briah, nível de criação: Compreende a tríade do despertar: Jesed, Tiferet, Gevurah. 

- Yetzirah, nível de formação: Compreende a tríade do templo da alma: Netzaj, Yesod, Hod.

- Assiah, nível da ação: Compreende a esfera de Malkuth.


Atziluth: É o plano divino ou "mundo arquetípico" que dá lugar a manifestação representada pelas dez emanações ou sephirot, cada uma das quais representa um aspecto divino: Sabedoria (Chokmah), inteligência (Binah), Misericórdia (Chesed), Rigor (Geburah), Beleza (Tipharet), Eternidade (Netzach), esplendor (Hod), Fundamento (Yesod) e Reino (Malkuth). Aqui se encontra o reflexo do homem superior e divino: Adam Kadmon, o homem primordial. 

Briah: Neste plano é transpassado pelo abismo, e por tanto há produzido aqui, uma grande separação entre o Sujeito-a divindade-, e objeto-a criação. As esferas que a compõe encontram-se a cavalo entre o plano mental (Tipharet) e o plano espiritual (Chesed, Geburah). Se associa aos planos dos arcanjos.

Yetzirah: Este nível de formação se encontra mais próximo da matéria, entre o plano mentam e o plano astral. Compreende as esferas de Hod, Netzach e Yesod, mente concreta, emoções e personalidade, aspectos do desenvolvimento, em maior ou menor grau, por e para todos os seres humanos. Se associa ao planos dos anjos.

Assiah: O nível da ação, este é o mais denso, e corresponde a matéria tal como a conhecemos, sendo o homem em seu corpo físico e seu duplo etérico. Representa o plano físico, a terra, e sua sephirot é Malkuth.

Pode observar que as cores primárias da Triado do Despertar (rocho, azul e amarelo) se combinam para formas as secundárias da Tríade do Templo da Alma (verde, laranja e violeta). A esfera de Malkuth representa o último nível de manifestação: A terra, e sua divisão em 4 cores, que nos fala sobre os quatro elementos que constituem o mundo material. Terra, Água, Fogo e Ar.

Se levarmos em conta que no homem existe quatro planos: físico, emocional (astral), mental e espiritual, os níveis de manifestação compreendem com estes planos da seguinte maneira:

Asshiah - Plano Físico (natureza) e astral.
Yetzirah - Plano Astral e mental.
Briah - Plano mental e espiritual.
Atziluth - Plano espiritual e divindade (Adam Kadmon).

Como vimos antes na Escada de Jacó, cada nível de manifestação tem suas própria árvore. De cima para baixo estaria representado as árvore de Atziluth, Briah, Yetzirah e Assiah. 

Quando o homem completa toda a árvore de Assiah e chega a sua Kether, que é a esfera de Tipharet de Yetzirah, tem o domínio sobre todos os animais, plantas e outros elementos da terra. Porém se não prossegue sua evolução continuará confinado a este mundo de Assiah, de onde nascerá e morrerá nesta existência cíclica. A alma natural ou Nefesh se recicla em um processo que se conhece pelo nome de Gilgulim ou Rodas da Transmigração. Somente ao realizar todas as potencialidades de Nefesh surge a possibilidade de ascender ao seguinte nível, para isto e requer uma alma mais evoluída: a alma emocional-mental representada por Ruaj. Literalmente o homem vai afinando o seu veículo, isto é, aprimorando-o, para que possas ser possível a ascensão. E o mais importante sinal não é outro se não o desejo de fazer-lo, este impulso que descreve magistralmente Ken Wilber em seu "Projeto Atman". Enquanto não surge esse desejo de transcendência o homem continuará confinada a esta parcela ínfima de "realidade do mundo material" (realidade, vem do latim "res", coisa, objeto), e ao processo cíclico de morte e renascimento chamado Gilgulim, ou como é chamado no Budismo, Samsara.

O que é a Cabala?


A Cabala ou Qabbalah significa literalmente "recepção" e é conhecida como um sistema filosófico esotérico, de origem judaica, que compreende uma teosofia completa e uma série de ferramentas para a evolução harmônica do homem. 

Na diáspora, onde de encontra os assentamentos da cultura Judaica e em Languedoc - França, no século XII o Isaac el Ciego escreve alegadamente uma obra cabalística: "El Bahir". Da frança a Cabala passa a Espanha, onde se destacam figuras como Azriel de Gerona o ibn Gabirol. Em Sefarad, Espanha, é onde a Cabala alcança o seu esplendor, com uma obra do mesmo nome: "El Zohar" (O Livro do Esplendor), atribuído a Moisés de León. Contudo, sua verdadeira origem se remonta a tempos bíblicos, posto que a Cabala, como todo o saber esotérico, se transmita oralmente somente aos iniciados. 

O termo "recepção" indica que é um saber revelado diretamente por D'us, se diz que se deu por Abraão e Moisés. A partir daí vem outro termo que se conhece: Sabedoria Secreta (jokmáh nistaráh). Alguns cabalistas afirmam que a cabala é inerente ao homem desde Adão, um conhecimento interno que pode desvelar-se, isto é, acordar, por isso se diz que "A cabala não se estuda, se recorda". Como se fosse algo já inerente a nós, um conhecimento, noutros termos, arquetípico, instituído em nossa 'memória coletiva'. 

Utilizando as ferramentas da Cabala (Notarikón e Temurá), analisaremos seu significado: קּבּלּהּ 

Começa pela letra: קּ
Quof, que significa tanto "chave" como parte posterior da cabeça "boca de deus", lugar este que é dito que o por onde se recebe a iluminação.

לּבּ
Leb
Coração

הּבּלּ
Hevel
Respiração

לּהּבּ
Lahab
Chama

לּבּהּ
Labah
Entusiasmar

Uma possível composição com estas palavras seria: "A respiração prende a chama do coração com entusiamo". 

A Cabala se constitui por:

  •  Um corpo de conhecimentos teosófico e filosófico, que incluem uma interpretação hermética do Toráh, e outras obras propriamente cabalisticas como o Zohar e o Sefer Yetzirath. Para os cabalistas, a linguagem é criadora e o Toráh contem todas as chaves necessárias para a compreensão do cosmos e do homem. 

  •  Algumas ferramentas para a hermenêutica do significado oculto do Toráh. A linguagem hebraica, é considerada como 'pura' (a palavra e a coisa designada são os mesmos). É a linguagem sagrada do Ocidente, assim como o Sânscrito é para os Orientais. Estas ferramentas são: Guematria, Temurá e Notharikón. O uso de tais ferramentas se conhece como Cabala prática.
  • Um diagrama que descreve tanto o macrocosmos como o microcosmos: A Árvore Sefirótica ou Árvore da Vida, constituída por 10 esferas (Sefirot) e 22 caminhos que unem estas esferas, a cada uma das quais se corresponde com as 22 letras do alfabeto hebraico. D'us se serviu de letras para criar o universo através das suas emanações ou sefirot: ". Dez são os números, que são as Sephiroth, e as vinte e duas letras, elas são a fundação de todas as coisas". (Sefer Yetzirah)



O IDIOMA HEBRAICO


"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." João 1.1

Em Hebreu, o nome do objeto e o próprio objeto designado são uma coisa só, de fato, se utiliza uma mesma palavra: דּבֿרּ (dabar). É o "assunto" (podemos compreender este, como essência, noutras filosofias), com sua palavra criadora, quem dá lugar para objetos, tanto internos como externos. Tendo-se levado em conta que "coisa" ou "objeto" é aquilo que podemos dizer algo sobre, e aquilo que nós podemos nomear, o "assunto" (essência), chama-se Consciência ou D'us, não pode ser definido nem limitado, pois então seria simplesmente um objeto. Foi um pouco difícil para mim entender isso no inicio, mas se parar para pensar, re-ler, pesquisar, é fácil de ser compreendido, difícil é ter que explicar (risos). Só nós podemos "apontar" para isso, pois nenhuma palavra pode designá-la. Aqui vemos a correspondência com outros ensinamentos, como o Taoismo: "O Tao que pode nomear-se não é o verdadeiro Tao..." Em nosso contexto é um pouco difícil compreender isso, pois estamos acostumados a "ter que entender" as coisas logo de cara, nomear-las, dar significados (que normalmente estão revestidos de uma capa moral) e por isso nos afastamos cada vez mais da "coisa" e nos iludirmos com nossos "significados morais". 

O idioma Hebreu é de origem Semítica e és um dos mais antigos idiomas que se conhece. Se constitui por um alfabeto - é Alef beit - de 22 letras consoantes. Para dizer a pronunciação correta de uma palavra se faz necessário um conhecimento oculto e de grande poder. 

יהוה - De fato o "Shem" ou nome (YHVH), conhecido também como TATRAGRAMA, não pode ser pronunciado pois o modo correto de como fazer-lo é desconhecido. Os judeus utilizam o termino Adonais para referir-se a Deus.
Para poder pronunciar as palavras deuso como se inverteram os chamados "sinais massoréticos" ou então foram utilizadas determinadas letras (he, yod, vau) como vogais. 

O texto é escrito da direita para a esquerda, e cada palavra deve compor-se de almenos duas letras. Outra qualidade única do hebreu é que cada um das 22 letras tem um valor numérico especifico, por meio do qual pode ser calculado o valor numérico de qualquer palavra. Esta peculiaridade permite uma das técnicas hermenêuticas da Cabala: a Guematria. 

Por outro lado, cada uma das vinte e duas letras tem um significado próprio, o qual permite o desenrrolar de outra técnica, chamada Notarikón.



O alfabeto hebreu se conhece também como o "Alfabeto do fogo", por conta dos belos traços das letras e, talvez, por que a letra שּׂ corresponde ao 22º caminho da árvore da vida por onde entra o "Raio relampejante". Seu significado é precisamente "fogo e espirito" e sua forma recorda a uma chama tripla. 

As 22 letras se complementam 5 letras finais, que são uma variações de símbolos que correspondem a 5 determinadas letras quando se escrevem ao final de cada palavra.

Existem 3 letras mães, chamadas de 3 origens: 

אּ
ALEF
Elemento ar
מּ
MEM
Elemento água
שּׂ
SHIM
Elemento fogo


A letra Alef é a primeira do Alfabeto, a Shim é a última, e a Mem é a central, se levarmos em conta o alfabeto com 27 letras. 


A Árvore da Vida

A Árvore da vida, diagrama principal da Cabala, aparece mais como uma representação de toda a criação como descrito no Sefer Yetziráh (Livro da formação): "Dez são os números, que são as Sephiroth, e as vinte e duas letras, elas são a fundação de todas as coisas." Em Gênesis se indica que no Jardim do Éden existem duas árvores: A Árvore da Vida e a Árvore da Ciência do Bem e do Mal. Sabemos que o fruto do primeiro é a vida eterna, enquanto que a da segunda é a morte. A interpretação ortodoxa deste conhecimento mito nós já conhecemos. Porém podemos examinar-lo com outra visão: "Discriminar entre o mal e o bem é a origem de todo o pecado" (Ramana Maharsi)

Na árvore da vida há três esferas iniciais, uma tríade, que é conhecida como "Tríade das Raízes" ou "Grande rosto", por referir-se a divindade, e o resto da árvore chamado de "pequeno rosto". A primeira das esferas da tríade é formada pela esfera do conhecimento, que é uma esfera oculta, e as esferas 4 e 5: Misericórdia (Jesed) e Severidade (Guevuráh), também conhecida como Bem e Mal. A esfera do conhecimento: Daat, é realmente ma esfera oculta, a decima primeira esfera, chamada as vezes de "nenhuma esfera". O conhecimento do bem e do mal é o começo da dualidade e o fim da unidade, a expulsão do paraíso em definitivo, posto que não é possível nenhum oposto sem seu contrário. 

A árvore da vida pode ser vista como um caminho que a alma percorre para retornar de novo a sua origem. Este caminho de 32 elementos é o "Caminho do coração", posto que o coração: לּבּ leb, soma exatamente 32, que é também o número de vezes que se menciona a D'us em gênesis. E como vemos visto, as letras Lamed e Beth formam também a palavra kabballah. Em síntese, pode-se comparar com a Cabala uma escada que permite remontar os sucessivos níveis de manifestação para alcançar a causa suprema.


A Escada de Jacó

Eu disse: Mostra-me a escada que eu possa subir aos céus.
Ele disse: Tua cabeça é a escada, põe tua cabeça abaixo dos pés.
(Rumi)


A árvore da vida é também a Escada de Jacó, acredita-se, que conecta o céu com a terra. Cada nível de manifestação tem sua própria árvore, que se encadeia com a seguinte. A árvore de cada mundo cresce a partir da estrutura anterior, de tal maneira que o fluxo que conecta tudo o que existe, está presente em tudo que é manifestado. Tal é como se diz: "a cabeça no céu e os pés no chão", é requerido um certo trabalho para que a alma esteja conecta com todos os níveis. 

Existe 4 níveis de manifestação: o físico ou material, emocional, mental e espiritual. As distintas árvores que se correspondem a estes níveis se unem a partir de duas sefirot: kether e tiferet, de modo que o kether do nível físico é o tiferet do nível emocional, e o kether deste nível e o tiferetdo nível mental, e o kether deste nível é o tiferet do espiritual. Tiferet é sempre o centro da Árvore, enquanto kether é sua coroa. A estreita relação entre as duas esferas pode ilustrar-se com a frase de Jesus: "O Pai e eu somos um". 

Por outra parte, os "Anjos subindo e descendo por esta escada" representa o movimento continuo em ambas as direções, que podemos dizer ou chamar de involução, descendo as escadas, e evolução subindo elas. 

É interessante resenhar que a árvore sefirótica está "invertida", pois suas raízes se encontram no "céu", e suas ramas na terra. A última esfera ou sephirah é Malkuth, que representa o "fruto" da árvore, enquanto a primeira das esferas é kether, que seria a "fonte" que, funciona como uma 'bomba' que enche seu 'recipiente' (esfera) e uma vez enchida, se derrama para um terceiro recipiente, e por assim adiante. Este derramar-se constante da fonte nos recorda que a criação se sucede a cada instante.