A teoria de Jung sobre
os arquétipos e o inconsciente coletivo é conhecida por muitos. No entanto, não
é menos que os números também representam arquétipos por si mesmo. A estrutura
destes arquétipos está intrinsecamente relacionada com a numerologia
pitagórica, e o sistema de Sephirot da Cabala, assim como o misticismo atribuído
aos números em diversas culturas.
Para Jung,
experimentamos o inconsciente coletivo em dois níveis: o físico (material) e o psíquico
(mental). Também incorpora em sua teorica uma realidade que denomina "Unus
mundus", e que este une os níveis anteriores. Jung afirma que os
arquétipos mais básicos sãos os numéricos, e que esses números são a chave para
a relação entre o físico e o psíquico, a chave para muitos mistérios.
Os números possuem dois
planos: O qualitativo e o quantitativo. O enfoque quantitativo é levado pelo
enfoque da ciência, e corresponde ao material. Já no aspecto qualitativo, se
associa ao mental. Jung coincide em parte com os pitagóricos, que via os
números como princípios cósmicos, com um lado material e outro espiritual.
Quando se inclui a
faceta qualitativa em sua interpretação dos números, estes se transformam em
meras quantidades: 1, 2, 3, 4, encarnam valores arquetípicos como unidade,
oposição, conjunção, complexão. Podem-se encontrar analogias claras entre os
significados dos arcanos maiores e menos pelo seu aspecto qualitativo de seus
números.
Os arquétipos e o
inconsciente coletivo de Jung, junto com os números pitagóricos, são um
interessante campo de estudo para quem desejar se aprofundar em seu
conhecimento a respeito do tarô.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
MUITO OBRIGADO POR COMENTAR!
VOLTE SEMPRE!!
PAZ E LUZ MEU AMIGO!!