domingo, 23 de fevereiro de 2014

Por que os mais diversos tarô's funcionam, mesmo com nomes, imagens e símbolos distintos?


No que compete hoje a baralhos-oráculos no mercado e na internet está fora de série! Existe inúmeros baralhos que contam todos eles com seu diferencial, além do toque pessoal do autor, existem aqueles mais antigos e ditos ‘tradicionais’ como o Tarô de Marselha, como outros mais novos porém de igual valor, na maioria das vezes, como o tarô de Toth, tarô mitológico, surrealista, illuminatti, ló scarabeo, e etc.

Porém a partir daí nasce uma grande dúvida, acho que ponderada por quase todos os iniciantes e estudante deste oráculo maravilhoso. Como que vários baralhos podem ajudar? Alguns dão mais respostas, outros menos respostas? E esse desenho diferente? E esse que é maior, aquele que é menor? Nossa, quanta confusão!?

Calma, é simples, vamos tentar explicar... O tarô é uma ferramenta que perpassa os séculos, comprovadamente ela remonta o século XV, e se fizermos uma pesquisa mais aprofundada a respeito iremos notas que no geral, grande maioria das cartas suas representações continuam mais ou menos parecidas. Por que assim se sucede? Pois bem, o baralho oracular, conhecido por nós como tarô, é um elemento constituinte de 78 cartas, que são ricas de símbolos! Esses símbolos remontam a nossa mais profunda e primitiva estado da nossa psique, o grande psicólogo suíço Carl Gustav Jung, fez um trabalho imenso a respeito mostrando como as cartas do tarô interagem com o nosso “eu interior”, pode pensar a partir daí por que dizemos que o tarô é autoconhecimento, ou seja mesmos os baralhos se diferenciando uns dos outros, eles sempre seguem a mesma estrutura simbólica. Os significados dos Arcanos não podem ser alterados.Se isso ocorrer, demonstra que o “tarólogo” é incapaz de analisar a estrutura e o verdadeiro simbolismo do Tarot, cometendo assim vários erros.  Porém comentar mais sobre isso daria sete livros, quatro monografias e incontáveis artigos, o importante é que vocês peguem a ideia, conseguir não?

Pensemos por parte, se as cartas constituem arquétipos que reflete o primitivo de nossa psique e que são comum a todos, pois segundo C.G. Jung, os arquétipos constituem-se em nosso Inconsciente Coletivo, como e de que maneira isso acontece? É um pouco maluco de se pensar tipo “meu inconsciente vai pular para fora?” não, não, não! Não é bem assim, o inconsciente é um amigo nosso bem traquinas, imagine aquele diabinho que ficava no ouvido esquerdo dos personagens dos desenhos, pois então aquele é o inconsciente, e ele procura maneiras incrivelmente criativas para escapar aquilo que você quer esconder até mesmo de vocês, uma das maneiras como isso acontece é por meio da chamada projeção. O que seria essa coisinha agora?
Vejamos o que nosso velho sábio Sr. Wikipedia teria para nos oferecer neste sentido:
“Segundo Freud, a projeção é um mecanismo de defesa psicológico em que determinada pessoa "projeta" seus próprios pensamentos, motivações, desejos e sentimentos indesejáveis numa ou mais pessoas. Para alguns psicanalistas e psicólogos trata-se de um processo muito comum que todas as pessoas utilizam em certa medida. Peter Gay define projeção como "a operação de expulsar os sentimentos ou desejos individuais considerados totalmente inaceitáveis, ou muito vergonhosos, obscenos e perigosos, atribuindo-lhes a outra pessoa."

Bom, se formos estudar mais profundamente as obras freudianas um dos grandes mestre de Jung veremos que a projeção não limita-se a projetar-se somente em pessoas (como sempre nosso amigo Wikipedia dizendo meias palavras, mas agradecemos pela contribuição, espero que consigam entender), mas somente em algum objeto. É o que acontece nas famosas placas de Rorschach, projetamos algum sentimentos para essas figuras e o psicólogo responsável, irá interpretar sua personalidade em cima de tal, com aquela famosa pergunta “O que você ver?”.

Bom, outro assunto bastante extenso, mas é somente informativo para compreensão deste ponto final. “Por que então tantos baralhos diferentes funcionam?”. Ora, por que projetamos a todo momento, de placas de tinta (por favor, não é quase mancha, cada mancha de símbolos imensos tal como o tarô) nos fazem remeter a nossa personalidade naquele instante, quem dirá símbolos antigos datados do século XV, com arquétipos de valores inumeráveis!!! Portanto, fica claro que Tarot é Tarot. E que, mesmo havendo milhares de baralhos diferentes no mercado, o simbolismo é o mesmo, pois este é imutável.

*Nota: Lembrando que, apesar de símbolos diferentes, os arquétipos continuam o mesmo.

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