“Prometi não me intrometer. E mantive minha promessa. Mas confesso que quis coletar alguns testemunhos. Conversei com um camponês cujo campo, em virtude de um rito de fertilidade, passou a produzir três vezes mais que os campos vizinhos. Ele não sabia exatamente o que os feiticeiros haviam feito, mas sentia-se altamente reconhecido. E nem queria saber. Mas eu sim: e soube que numa determinada noite de lua nova houve danças de fertilidade em alguns lugares do campo, executadas por feiticeiros e feiticeiras totalmente nus.”
O Deus Chifrudo Ressurge na Inglaterra - Por George Langelaan
Fonte: Revista PLANETA – Junho 1973, n°. 10 (Editora Três)
Rituais tanto são meios de culto, quanto são métodos de comunicação com deidades e espíritos ancestrais de nossa egrégora, através de uma linguagem simbólica que nos permite acessar outras dimensões, e ou estados de consciência alterados.
Rituais são meios de ligação com as energias e poderes, tanto pessoais quanto naturais (ritos sazonais). Os Fluxos de energias (ano Crescente e Decrescente) alimentados pelos rituais influenciam nossa vida, e o aproveitamento desses fluxos e períodos de poder, marcados pelos Sabás e Esbás provocam mudanças significativas em tudo o que nos cerca e em nosso próprio interior.
Uma das primeiras observações de nossos ancestrais foi a passagem dos ciclos naturais, as mudanças das estações que, inegavelmente estavam ligadas à sobrevivência dos clãs. A Roda do Ano é um calendário astral que cultua os eventos ocorridos na natureza em relação ao posicionamento geográfico de um determinado local em função do eixo da Terra, quando de sua órbita solar.
O caminhar na Roda anual das festividades para os Wica, proporciona o sentido único de um despertar profundo, tanto para seus sentidos internos quanto para os externos, dilatando a própria observação da natureza circundante como algo novo e virgem, assim cada mudança dentro deste caminhar de estações e dos próprios mistérios transcorridos dentro dos Clãs em suas práticas, oferecem ao Wica uma intrincada forma para se acessar um conjunto de poderes.
“A Srª. Wilson afirmou-me com toda naturalidade que ela realmente podia mudar o sentido do vento, fazer subir a maré ou fazer a neblina cercar a ilha, mas que jamais o fazia sem ter alguma razão muito especial para isso, sob pena de perder para sempre o seu poder.”
O Deus Chifrudo Ressurge na Inglaterra - Por George Langelaan
Fonte: Revista PLANETA – Junho 1973, n°. 10 (Editora Três)
Mas, remontemo-nos à formação do que nos é possível conceber sobre nossa própria ‘arquitetura ritual’. Primeiro, podemos observar a composição de nossos rituais, como uma seqüência de antigos sincretismos, se puder chamar assim, nomeado futuramente por ‘Wica’, como Martinez descreve:
”O "culto das bruxas", a Arte, ou que nome alguém possa dar a ele (passou a ser chamado "Wica"), é o resultado de inúmeros sincretismos através dos séculos.”
E ele continua, estabelecendo algumas das influências que determinaram a Ritualística Wicana atual:
“Então para que você entenda melhor isso, vamos falar sobre o que sabemos sobre essas influências de diversas fontes e épocas.
a) Creio que uma das primeiras influências de que me lembro, são as migrações de povos do Oriente para o que conhecemos como Europa mediterrânea. Esses povos migraram de Çatal Hüyuk, mas não sabemos o motivo dessa civilização ter sido abandonada. Esses povos trouxeram os fundamentos do culto da Grande Deusa.
b) Os pictos eram um povo de pequena estatura que vivia nas charnecas da Bretanha; pintavam o corpo de azul esverdeado (daí a idéia que chegou até nós das fadas sendo verdes, até mesmo nos filmes e nos desenhos de Walt Disney) e por isso andavam nus. Claro que os ritos praticados pelos pictos seriam em nudez, porque eles viviam assim.
c) Nós também sabemos que muitos séculos depois, durante as invasões normandas, os povos bretãos, franceses, espanhóis, etc., assimilaram elementos da religião normanda: vendas, cordas e nudez, por exemplo. Nós sabemos que isso nos foi trazido por esses povos do norte, devido aos corpos encontrados nas turfeiras da Dinamarca. Eram corpos de ambos os sexos e de todas as idades. Estavam nus, com vendas nos olhos e com os braços amarrados nas costas. Os Normandos trouxeram o fundamento da liderança feminina, que foi assimilada pelos povos que viviam na França e Portugal.
d) Em seguida, outra fonte que forneceu muito do sincretismo absorvido pela bruxaria européia, foi a invasão moura na Península Ibérica. Os mouros eram um povo do norte da África e do Oriente Médio que trouxeram, lá pelo século VIII, práticas como a do Açoite, a magia sexual, e os beijos rituais. Essa foi a contribuição dos mouros para a bruxaria européia e que com o passar dos séculos é hoje conhecida como "Wicca".
e) Depois temos a influência dos Templários e da magia medieval. Os Templários também trouxeram elementos da magia oriental. Afinal passaram alguns séculos no Oriente. A adoração do bode, a nudez ritual, o cordão ritual, etc., são contribuições dos Templários.
f) No nosso caso em particular, existe a influência cigana, via bruxaria francesa e Old George Pickingill no século XIX.
Por essa pequena amostragem, você já pode perceber que a Arte incorporou diversos elementos estrangeiros, sendo que muitos deles eram praticados em diversos lugares diferentes e eram comuns, como por exemplo a nudez ritual (...)”
À partir disto podemos traçar uma linha que estabelece nosso corpo ritual, ou nossa Liturgia, esse pode ser considerado a ‘matriz’ ou a ‘base’ na qual ‘todos’ os rituais Gardnerianos podem ser concebidos (com algumas poucas exceções, como no caso deste ser, por exemplo: uma iniciação, uma elevação, e ou outros rituais reservados somente a iniciados, e ou aos Elderes).
HP Baco Liber |
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Rituais Wicca e sua Pluraridade
A Reencarnação e os Planos Sutis
Temos aqui um trecho que poderia ser interessante para discutirmos. Ele é referente à Reencarnação e sua ligação com os planos sutis, e foi retirado do Livro dos Farrar A Bíblia das Bruxas (p. 161 XII - Reencarnación da versão em espanhol Tradução Baco Liber).
(...)A teoria da reencarnação sustenta, brevemente, que cada alma ou essência humana individual é reencarnada novamente e novamente, numa série de encarnações corpóreas nesta terra, aprendendo suas lições e enfrentando as conseqüências de suas ações, até que esteja suficientemente avançada para progredir ao próximo estágio (qualquer que este possa ser). A formulação real da teoria está intimamente ligada com a Teoria dos Níveis, uma vez que ela envolve a estratificação da entidade humana em seus planos componentes, que correspondem àqueles do Cosmos como um todo.
Estes planos são interpretados de vários modos, conforme a escola de pensamento oculto que é seguida. Porem a tabela com estes planos apresentados a seguir, pode ser oportuna como um padrão aceito em geral. A numeração e definições são aqueles usados porDion Fortune em A Filosofia Esotérica do Amor e Casamento, (págs. 17-19 original Inglês), e A Doutrina Cósmica, (pág. 96- original Inglês). Ela não lista o Etérico como um plano separado, mas isso é puramente um caso de nomenclatura; muitos outros escritores (e mesmo a própria Dion Fortune em outra parte) falam muitas vezes sobre o Plano Etérico, e é razoável fazê-lo, porque isso é de grande importância prática no trabalho psíquico. Esta é, por exemplo, a substância da faixa mais interna da aura humana como percebida pelos sensitivos, e há razões para crer que esta é responsável pelos fenômenos registrados através da fotografia Kirlian.
Os sete (ou oito, se incluído o [1] Etérico) níveis ou corpos de uma entidade humana estão divididos em dois grupos, geralmente chamados de a Individualidade e a Personalidade. A Individualidade (Espiritual Superior, Espiritual Inferior e Mental Superior) é a parte imortal, que sobrevive de encarnação em encarnação. A Personalidade (Mental Inferior, Astral Superior, Astral Inferior, Etérico e Físico) é a parte transitória, construída durante uma única encarnação e descartada quando esta termina.
[1]Notas dos Tradutor Creio que neste os Farrar podem estar se referindo ao chamado Plano das Forças, ou Plano Elemental que está exatamente entre o Astral e o Físico).
A Individualidade é bissexual [2] o que não significa assexuada, porém significa que ela contém as essências criativas masculina e feminina, em equilíbrio dinâmico. A Personalidade, por outro lado, é ou masculina ou feminina; cada um de nós tem que experimentar as encarnações tanto masculina quanto feminina, aprendendo as lições de cada polaridade, de forma que o equilíbrio dinâmico da Individualidade possa se tornar totalmente desenvolvida.
[2]Notas do Tradutor - O que acham desta afirmação?
O conceito é perfeitamente expresso no símbolo chinês do Yin-Yang. A parte branca representa o aspecto Yang masculino, positivo, claro, fertilizante e pode ser tomado como um símbolo da Personalidade em uma encarnação masculina; será notado que ela contém a semente (o ponto negro) de seu oposto complementar, o aspecto Yin. A parte negra representa o aspecto Yin feminino, receptivo, escuro, formativo e pode ser tomado como um símbolo da Personalidade em uma encarnação feminina; será notado que ele também contém a semente (o ponto branco) de seu complementar oposto, o aspecto Yang. O símbolo Yin-Yang completo representa a Individualidade imortal, com ambos os aspectos em perfeito equilíbrio.
OS NÍVEIS COMPONENTES DE UM SER HUMANO
- Sétimo Plano - ESPIRITUAL SUPERIOR
Espírito Puro ou Abstrato. A Centelha Divina. Substância e energia diretas do Grande Imanifesto.
Símbolo astrológico: o Sol.
- Sexto Plano - ESPIRITUAL INFERIOR
Espírito Concreto.
Símbolo astrológico: Júpiter.
- Quinto Plano - MENTAL SUPERIOR
Mente Abstrata. Qualidades diferenciadas por Tipos.
Símbolo astrológico: Mercúrio.
- Quarto Plano - MENTAL INFERIOR
Mente Concreta. Definição, forma, memória.
Símbolo astrológico: Saturno.
Todos estes acima citados estão contidos dentro da chama da A INDIVIDUALIDADE que é a Unidade de Evolução. Imortal ao longo de todas as encarnações
- Terceiro Plano - ASTRAL SUPERIOR
Emoções Abstratas. Atração, desejo por união.
Símbolo astrológico: Vênus.
- Segundo Plano - ASTRAL INFERIOR
Instintos e Paixões. Desejo de atrair ou possuir.
Símbolo astrológico: Marte.
· ETÉRICO - A tênue teia de energia de quase-matéria que liga o Físico com os planos mais sutis e o mantém no ser.
Símbolo astrológico: a Lua.
- Primeiro Plano - FÍSICO
Matéria Densa, o corpo material. Símbolo astrológico: a Terra.
Todos estes acima citados estão contidos dentro da chama da A PERSONALIDADE, que é a Unidade de Encarnação. Dura por apenas uma encarnação; cada encarnação constrói uma nova Personalidade.
Outro símbolo que representa o processo em seu sentido serial é o colar âmbar e azeviche da Suma Sacerdotisa Wicana que é o círculo do renascimento as contas âmbar (solar) representando encarnações masculinas, e as contas negras (lunar) representando as encarnações femininas. (Embora tais vidas não necessariamente tenham que se alternar).
Contudo, a formulação masculino-positivo, feminino-negativo está super simplificada e aqui novamente os níveis se apresentam dentro desta. O masculino tende a ser positivo nos planos físico e mental, e negativo no astral e espiritual; ao passo que o feminino tende a ser positivo nos planos astral e espiritual, e negativo nos planos físico e mental. Ou, talvez seria melhor dizer ativo-fertilizante ao invés de positivo e receptivo-formativo ao invés de negativo, em cada caso. Este padrão cruzado de funções entre masculino e feminino é um dos significados do símbolo do caduceu com as serpentes entrelaçadas em volta de um bastão ereto; é interessante que ele é o emblema de Hermes/Mercúrio, o mais bissexual dos deuses Clássicos, cujo símbolo astrológico é por si uma combinação dos símbolos masculino e feminino.
Um exemplo familiar desta alternância de polaridades com os diferentes planos é aquele da mulher-Musa e o homem-artista. Beatriz fertiliza Dante, e Dante dá nascimento ao resultado; um paralelo exato à impregnação de um homem por uma mulher no plano físico. Como Wilfred diz em A Sacerdotisa do Mar de Dion Fortune: Então eu percebi porque deve haver sacerdotisa tanto quanto sacerdote; pois existe um dinamismo em uma mulher que fecunda a natureza emocional de um homem tão seguramente quanto ele fecunda o corpo físico dela; isto era uma coisa esquecida pela civilização moderna que estereotipa e convenciona todas as coisas e se esquece da Lua. Nossa Senhora do Fluxo e Refluxo.
Mas retornemos ao que pode ser chamado de a mecânica da reencarnação. Na ocasião da morte física, a primeira das conchas externas é solta: o corpo físico. O corpo etérico se desintegra, quebrando o elo vital entre o corpo físico e os corpos astral, mental e espiritual. Desligado dos principais, por assim dizer, o corpo físico não é mais uma parte da entidade total e começa à decair.
O foco da consciência se torna, em primeiro lugar, o corpo astral. Por este período de tempo, se está em um estado contínuo equivalente à projeção astral.
A taxa de retirada para cima dos planos depende de cada pessoa. Alguns (particularmente aqueles com as obsessões mais grosseiras, tal como alcoolismo e uma libido sexual doentia) resistem ao processo, ou levando um longo tempo para compreender que estão fisicamente mortos, ou se recusando à aceitar o fato como tal; esta é a explicação para muitas assombrações ou sensações de vampirismo psíquico sentidas pelos ainda encarnados. Um exorcismo eficaz, por um sensitivo experiente que sabe o que ele ou ela está fazendo, é muitas vezes um caso de confrontar a entidade astral e persuadi-la da necessidade de uma retirada normal.
Por
Arida e Baco
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
A Golden Dawn e a Purificação do Ego
Recentemente vi em alguns grupos na internet vários
debates sobre a visão e o trabalho que a Golden Dawn se propõe realizar sobre o
ego.
Ao perguntar o que fazemos com o nosso ego, é
precisar esclarecer que existe duas posições que para efeitos práticos podemos
chamar de tradição oriental mística, e a outra é da tradução mística ocidental
esotérica.
Nas tradições místicas orientais, se concebe que
nossos egos, nos atam a Maya – que é o mundo da ilusão – impedindo-nos de contemplar
o mundo espiritual interno, que é a nossa única realidade. Nosso Eu superior,
não pode então contemplar esta realidade espiritual por que é assassinada por
nosso ego, que nos encadeia nesta ilusão do mundo físico. Assim, é necessário
assassinar o nosso ego, para que nosso Ser Superior posso ver a realidade
intima em nosso âmago do mundo espiritual.
Já na tradição esotérica ocidental em geral, e na
Golden Dawn em particular (lembremos que a Ordem Hermética da Golden Dawn é em
nossos tempos – e desde que viu a luz pela primeira vez – é a principal guardiã
da tradição ocidental esotérica), não se pensa que o ego deva ser eliminado. Em
vez disso, o que deve ser procurado é isolar os diferentes aspectos do self,
separados, fomentando apenas os aspectos positivos que encontremos e aperfeiçoar
aqueles que não correspondem ao nosso Eu Superior.
Israel Regardie, um importante expoente da tradição
da Aurora Dourada, expressa essa ideia de uma forma muito simples e clara:
“O objetivo que perseguimos no Ocidente não é
liberar o nosso ego, mas aperfeiçoá-lo para estar em harmonia com o nosso Eu
Supeior”
Desde o ponto de vista da Kabballah Hermética
perpetuada pela Golden Dawn, e praticada em seu sistema, podemos explicar o
exposto anteriormente nos seguintes termos:
A Nepshep – que corresponde com Malkuth (fornicária
noturna, a virgem sem redenção)- deve desposar-se com a Ruach que é o filho do
Pai de todos – se corresponde com Tiphareth (o noivo celestial)-, isto é, deve
lograr-se a “conversação com o Sagrado Anjo Guardião, o gênio superior”, “O Casamento
Alquimico”, fruto do qual a noiva está grávida – Neshamah, que corresponde com
Binah- e o pai – Chaiah, que se corresponde com Chokmah- se une a ela e ambos
são absorvidos por Iechidah – que se corresponde com Kether, a coroa.
Este e não outro, é o trabalho tradicionalmente realizado
no quadro clássico da Golden Dawn.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
GUIA ANCESTRAL: COMO ENCONTRA-LO?
Provavelmente você já conseguir dialogar consigo
mesmo, se ainda não leia esse post aqui.
Bom, esse pequeno ritual serve para
que possamos achar nosso guia ancestral, que nos ajudará no caminho da senda,
nos dando Sabedoria, aflorando nossa intuição e percepção e etc. Será de grande
utilidade.
Para isso, será preciso que você tenha total
conhecimento na arte de invocações e circulo mágico, bom, se sim, está na hora
de por em prática e começar. Para fazer este rito, será necessário uma vela
vermelha que deverá ser firmada ao leste, um incenso ou óleo de menta e uma
taça contendo água mineral. Procure estar sozinho e num lugar calmo e
tranquilo.
Comece ungindo sua vela, com o seu óleo unte sua
vela da base para ponta (pois é para vir algo, para trazer algo) e determine,
que aquela vela será para este ritual, firme-a ao leste, e comece os passos de concentração e silêncio,
quando conseguir entrar em alpha acenda
a vela (de preferência com fósforo) e o incenso, e saúde os grandes ancestrais,
faça uma libação na terra e dizendo: “Abençoados sejam os grande ancestrais que
vieram antes de mim, que estão comigo e que virão depois de mim”, beba um pouco
da água contida na taça e procure o silêncio, medite sobre o que você está
procurando.
Agora traga ao seu pensamento, uma imagem, esta
imagem pode ser um portal de pedras, transporte-se até esse portal, faça uma
prece ao grande Senhor e a grande Senhora, além do tempo e da memória, e
solicite-os o seu guia ancestral para que este possa ajudá-lo em seu caminho.
Faça silêncio em respeito e reverência, e espere
até o seu guia aparecer. Esteja atento quando ele aparecer, a tudo, cor,
cabelo, roupas, joias, penteado, sapatos, anéis, colares... tudo! Ele será
parte de você, procure entender por que aquele e não outro veio para você. Seu
guia tem muito a dizer sobre você mesmo.
Agora pergunte a ele o seu nome, e lhe fale sobre o
que você quer e peça a sua ajuda, para que ele seja o seu guia nesta caminhada.
Se nada acontecer, não desista, torne a fazer
novamente o ritual, até aparecer. Depois lembre-se de realizar o ritual
novamente e contatar o seu guia pelo menos 3 vezes no mês para fortalecer a
egregora.
Lembre-se sempre, de trata-lo e alimenta-lo com
muito amor e reverência o seu guia ancestral.
"Ah... mas e por onde começar?" UM GUIA PARA INICIANTES
Ah...
mas e por onde começar?
Bom,
é bem comum ouvir também esse tipo de pergunta, pode onde devo começar o que estudar?
Quais livros eu devo ler? Como fazer auto iniciação? Antes de tudo, e primeiramente eu lhe digo:
Calma!
Antes
de tudo, venho dizer que estou no caminho da senda ainda, podes aprender muito
pouco comigo, mas tenho umas dicas para quem quer começar. São coisas básicas,
porém simples. Não se preocupe com livros inicialmente, a melhor leitura para
ser fazer, primeiramente é lendo a ti mesmo. É aquela velha e IMPORTANTISSIMA
história de “Conhece-te a ti mesmo”. Tu já ouviu ou leu essa frase completa? É
bem assim: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”.
Por
um bom tempo, antes de iniciar o caminho da senda, eu ficava refletindo sobre
essa frase e ficava extremamente aborrecido, com pensamento semelhantes a “poxa,
mas como que eu vou me conhecer?”, “não tinha nada mais escrito lá, algum
método ou coisa parecida?”
Bom...
infelizmente não existe métodos, mas há alguns ousados, como eu, que tentam
oferecer dicas para quem quer iniciar a esse caminho árduo, porém muy belo, que
é os caminho mágico.
1ª
passo: Meditação!
É
sim, não tem por onde correr, meditação é o primeiro, segundo, terceiro, quarto,
(...) passo. A meditação será presente em toda e qualquer prática mágica. Essa
ferramenta importantíssima cedida por nossos irmãos do oriente é, serundo Joul
Eel Jia, a arte de treinar e controlar a nossa mente. Durante a nossa vida,
aprendemos a nadar, andar de bicicleta, a ler, a escrever, menos a controlar
nossa mente e com toda certeza, você não conseguirá nada sem saber o que você
realmente quer.
Escolha
um lugar sossegado, com pouca luz, acenda um incenso a seu gosto (de preferência
que não seja muito forte), acenda uma vela, sente-se diante da chama e
concentre-se na chama da vela. Aprenda assim a praticar o silêncio, que é o
mestre mais sábio, tente ficar numa posição confortável, aprenda algumas técnicas
de respiração, e fique o máximo de tempo que conseguir. No primeiro dia 3
minutos, no segundo 4, no terceiro 5... quando conseguir ficar 15 minutos em
total silêncio com a mente vazia, olhando para a vela, ótimo! Tente agora, com
os olhos fechados. E vá adicionando mais minutos, com o passar do tempo.
DICA:
Nunca faça cansado ou com sono!
Anote
as impressões em seu livro das sombras.
2ª
passo: OBSERVE SEUS PENSAMENTOS
Agora
que você já consegue meditar e se concentrar e ficar em silêncio, isto é,
manter seu foco, você pode partir para o segundo passo, que nada mais é que
observar seus pensamentos, não procure controla-los, isto é, não procure modificá-los,
fique apenas observando que pensamento lhe vem a cabeça por cinco minutos e vá
aumentando esses minutos com o tempo.
DICA:
Não quebre o silêncio. Não procure rir ou coisa parecida, quando observamos
nossos pensamentos, vemos o quanto nos preocupamos com coisas banais, e sem
utilidade, isso mesmo, gastamos uma energia imensa o dia todo com coisas
inúteis, prestem atenção, observem.
Anote
as impressões em seu livro das sombras.
3ª
Passo: VISUALIZAÇÃO
Seguindo
corretamente os passos acima, agora você já está acostumado a meditar, manter
sua concentração e a observar seus pensamentos. Pois bem, com o passar do
tempo, e achar que consegue fazer os dois com facilidade, passe agora para esse
terceiro passo que consiste em não só observar, mas sim analisar cada
pensamento que surgir, e tente transforma-los em imagens mentais, tente buscar
resposta para e o que por que desses pensamentos estarem aparecendo ali, agora,
daquele jeito, ou o porquê de sumirem rapidamente com a sua pergunta ou
atenção. Mantenha-se em um dialogo interno com eles. Não quebre o silêncio e
nem a concentração. Com essa prática e com o tempo, conseguirá respostas incríveis,
sobre si mesmo, descobrirá certos padrões presentes em você, sua lógica de
pensamento, e etc. A partir deste momento, você estará acostumado com o
dialogar consigo mesmo, isto lhe dará também uma visão muito mais ampla a
respeito de si mesmo e dos problemas que poderão surgir.
Ao
tomar uma decisão difícil, ou encontrar-se numa decisão difícil, tente dialogar
consigo mesmo...
4ª
passo: SEGURE SEUS PENSAMENTOS
Nesses
passos que até agora seguimos, pudemos perceber que com dificuldade conseguir
nos prender a um pensamento, não é? Neste dialogar consigo mesmo, aparece
muitos outros pensamentos, vivências e etc.
A
tarefa agora será mudar isso. Procure focar sua atenção num único pensamento,
num dos muitos pensamentos que surgirem, e transforme-os em imagens mentais,
segure-os em sua mente por alguns instantes e tente aumentar o tempo até ele
ficar imóvel. Quando falo sobre transformar em imagem mental, falo sobre: Se
está pensando em uma tarde que passou na sorveteria, veja-se sentando, pedindo
o sorvete, comendo o sorvete, sinta a textura, o sabor... Viva a imagem. Ao
realizar todos estes passos você estará pronto para realizar magia.
INICIAÇÃO PELA ORDEM HERMÉTICA AURORA DOURADA
Com o tempo, vejo que
sempre me são feitas perguntas sobre quais são os requisitos para receber a
iniciação física em um templo da Ordem Iniciática da Aurora Dourada, e se
existe algum perigo em fazer os mesmos.
A respeito pode-se
comentar que os requisitos fundamentais são: Ser um membro vigente da ordem,
por meio de sua página na web e
contar com uma autorização dos adeptos da ordem interna, assim como da segunda
ordem. Outros requisitos podem variar de acordo com o templo, como por exemplo,
o pagamento da iniciação, passar em uma ou várias entrevistas, etc.
A respeito dos perigos,
há bastante informação na referida página da web já citada aqui no texto,
especialmente neste artigo (está em espanhol para melhor compreensão), como
também em livros e espalhado pela internet, em resumo posso dizer que o
verdadeiro perigo se apresenta quando se leva a cabo iniciações astral de um
neófito e assim como em cerimônias certas forças tentam controlar algum aspecto
da personalidade do candidato que se encontra em um estado passivo de suas
forças. De fato, existem casos, nos quais pessoas invocam e se prestam o seu
corpo para manifestarem-se certas entidades, fato este que vai de encontro com
os preceitos de nossa ordem e que se deve conhecer desde o mais tenro grau, que
é o de neófito (0=0).
Fora isso, a iniciação
que ocorre no grau de neófito (0=0) é muito importante, por que busca balancear
e tornar mais receptivo os mais diferentes componentes da personalidade do
candidato, para assim o converte-lo em um receptáculo mais equilibrado e são,
capaz de receber e transmitir energias da luz astral, ki, chi, L.V.X. , ou como
queira chamar, com maior eficiência, com maior transparência, assim como iniciar
a purificação ou limpeza de nossa esfera de sensação ou aura, para que em
futuras iniciações e cerimônias mágica seja mais fácil se empenhar e trabalhar
com outro tipo de energia, tal como as dos elementares ou planetárias.
Um ponto que deve ser
aclarado, é que a iniciação física somente deve ser dada por um Hierofante
devidamente capacitado e iniciado em nossa ordem, a fim de que conte com um grande
respaldo desta egrégora necessária para um trabalho mágico que o leva a ser um
receptor destas energias, e alcançar o tão esperado sucesso em alcançar o seu
objetivo. A iniciação por grupos ou templos auto-constituídos, que tenha por
embasamento somente os textos do Israel Regardie e estes textos dispersos que
podem ser encontrado na internet, é muito provável que não tenha nenhum
resultado desejado, podendo ser simplesmente uma apresentação teatral, ou
produzindo efeitos nulos, inclusive o de acabar por completo o equilíbrio da
esfera de sensação e da psique do candidato.
E o resultado da correta
e boa iniciação? Nossa experiência nos admite que o novo neófito se sinta
alegre, feliz, em paz, sereno e firme para continuar em seu caminho iniciático da
magia.
A iniciação da Aurora
Dourada é um transcendente e valioso, totalmente recomendável para todos
aqueles que se sintam chamados por sua alma secreta e imortal para seguir neste
árduo porem belo e sereno da senda do rosacrucianismo hermético.
Por que os mais diversos tarô's funcionam, mesmo com nomes, imagens e símbolos distintos?
No
que compete hoje a baralhos-oráculos no mercado e na internet está fora de
série! Existe inúmeros baralhos que contam todos eles com seu diferencial, além
do toque pessoal do autor, existem aqueles mais antigos e ditos ‘tradicionais’
como o Tarô de Marselha, como outros mais novos porém de igual valor, na
maioria das vezes, como o tarô de Toth, tarô mitológico, surrealista,
illuminatti, ló scarabeo, e etc.
Porém
a partir daí nasce uma grande dúvida, acho que ponderada por quase todos os
iniciantes e estudante deste oráculo maravilhoso. Como que vários baralhos
podem ajudar? Alguns dão mais respostas, outros menos respostas? E esse desenho
diferente? E esse que é maior, aquele que é menor? Nossa, quanta confusão!?
Calma,
é simples, vamos tentar explicar... O tarô é uma ferramenta que perpassa os
séculos, comprovadamente ela remonta o século XV, e se fizermos uma pesquisa
mais aprofundada a respeito iremos notas que no geral, grande maioria das
cartas suas representações continuam mais ou menos parecidas. Por que assim se
sucede? Pois bem, o baralho oracular, conhecido por nós como tarô, é um
elemento constituinte de 78 cartas, que são ricas de símbolos! Esses símbolos
remontam a nossa mais profunda e primitiva estado da nossa psique, o grande
psicólogo suíço Carl Gustav Jung, fez um trabalho imenso a respeito mostrando
como as cartas do tarô interagem com o nosso “eu interior”, pode pensar a
partir daí por que dizemos que o tarô é autoconhecimento, ou seja mesmos os baralhos se diferenciando uns dos outros,
eles sempre seguem a mesma estrutura simbólica. Os significados dos Arcanos não podem ser alterados.Se isso ocorrer,
demonstra que o “tarólogo” é incapaz de analisar a estrutura e o verdadeiro
simbolismo do Tarot, cometendo assim vários erros. Porém
comentar mais sobre isso daria sete livros, quatro monografias e incontáveis
artigos, o importante é que vocês peguem a ideia, conseguir não?
Pensemos
por parte, se as cartas constituem arquétipos que reflete o primitivo de nossa
psique e que são comum a todos, pois segundo C.G. Jung, os arquétipos
constituem-se em nosso Inconsciente Coletivo, como e de que maneira isso
acontece? É um pouco maluco de se pensar tipo “meu inconsciente vai pular para
fora?” não, não, não! Não é bem assim, o inconsciente é um amigo nosso bem
traquinas, imagine aquele diabinho que ficava no ouvido esquerdo dos
personagens dos desenhos, pois então aquele é o inconsciente, e ele procura maneiras
incrivelmente criativas para escapar aquilo que você quer esconder até mesmo de
vocês, uma das maneiras como isso acontece é por meio da chamada projeção. O
que seria essa coisinha agora?
Vejamos
o que nosso velho sábio Sr. Wikipedia teria para nos oferecer neste sentido:
“Segundo Freud,
a projeção é um mecanismo de defesa psicológico em que determinada pessoa
"projeta" seus próprios pensamentos, motivações, desejos e
sentimentos indesejáveis numa ou mais pessoas. Para alguns psicanalistas e
psicólogos trata-se de um processo muito comum que todas as pessoas utilizam em
certa medida. Peter Gay define projeção como "a operação de expulsar
os sentimentos ou desejos individuais considerados totalmente inaceitáveis, ou
muito vergonhosos, obscenos e perigosos, atribuindo-lhes a outra pessoa."
Bom,
se formos estudar mais profundamente as obras freudianas um dos grandes mestre
de Jung veremos que a projeção não limita-se a projetar-se somente em pessoas
(como sempre nosso amigo Wikipedia dizendo meias palavras, mas agradecemos pela
contribuição, espero que consigam entender), mas somente em algum objeto. É o
que acontece nas famosas placas de Rorschach, projetamos algum sentimentos para
essas figuras e o psicólogo responsável, irá interpretar sua personalidade em
cima de tal, com aquela famosa pergunta “O que você ver?”.
Bom, outro assunto
bastante extenso, mas é somente informativo para compreensão deste ponto final.
“Por que então tantos baralhos diferentes funcionam?”. Ora, por que projetamos
a todo momento, de placas de tinta (por favor, não é quase mancha, cada mancha
de símbolos imensos tal como o tarô) nos fazem remeter a nossa personalidade
naquele instante, quem dirá símbolos antigos datados do século XV, com
arquétipos de valores inumeráveis!!! Portanto,
fica claro que Tarot é Tarot. E que, mesmo havendo milhares de baralhos
diferentes no mercado, o simbolismo é o mesmo, pois este é imutável.
*Nota:
Lembrando que, apesar de símbolos diferentes, os arquétipos continuam o mesmo.
Falsos profetas e suas consequências
Muitas são as fajutices
que vemos por ai, e as papagaiadas esquizitotéricas, num caminho renegado pela
ciência e tão encoberto por achismos e egos enorme. Sim, esse é o caminho do
ocultismo em toda a sociedade ocidental, em sua configuração racionalista capitalista.
Nisto se faz necessário discutir um pouco a respeito, e trago aqui uma reflexão
breve, mas que demonstra o valor e o por que de ser 'chato' de ser vez em
quando, para não acabar se prejudicando mais tarde.
Os caminhos iniciáticos é semelhante a uma grande operação cirúrgica que duram por toda vida. Nestas operações cirúrgicas, o médico lhe abre e manipula coisas dentro de si para curar-te de uma enfermidade ou lhe dar melhores condições de saúde, um minúsculo erro poderia ser fatal. Nos caminhos iniciáticos (catolicismo, espiritismo, cabala, thelema, candomblé, umbanda...) também somos inspecionados por dentro e de nossos corpos sutis, e a medida que vamos progredindo neste caminho durante nossa vida mudanças dentro de nós vão dando caminhos para que as energias que estão dormindo, despertem e tenhamos assim melhores condições de consciência e sejamos "mais que humano", porém como também em uma operação médica, um pequeno e qualquer erro cometido por magos inescrupulosos e hierofantes, os verdadeiros falsos profetas, não muito bem preparados poderia nos prejudicar em toda esta nossa caminhada de forma completamente fatal, tanto em nossos corpos físicos como em nossos corpos astrais.
A grande máxima hermética
afirma: 'así como es arriba, es abajo', isto é, o que acontece dentro de
nós pode ser refletido para fora e vice-versa. Um verdadeiro caminho iniciático
desperta estas energias dentro de nosso ser para que possamos nós como magos
manejar o que há dentro de nós e refletir para afora, e isto não se faz com
pequenas orações tampouco com elementos esquisitotéricos, isto senhores se
trata de magia e uma alto-consciência superior.
Portanto, por favor,
questionem! É a melhor forma de se protegerem.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Centros Psíquicos e Terceiro Olho
Antigua y Mística Orden Rosae Crucis
Gran Logia AMORC Jurisdicción de Habla Hispana
Para las Ameritas, A.C.
MENSAJE DE LA GRAN
LOGIA
Por
Pedro Raúl Morales, F.R.C.
Conferenciante
Internacional
El tercer ojo es actualmente
un tema de preferencia de muchos estudiantes de misticismo, pero
desafortunadamente la información que se da al gran publico no es la mas
correcta, sino un tanto deformada.
Las Mitologías hablan acerca
de razas de gigantes y de cíclopes, que existieron hace miles de años, y que tenían
una naturaleza mas eterica que física; pero hacen énfasis en que tenían un solo
ojo en el centro de la frente.
La Ciencia Sagrada siempre ha
enenado que la causa primaria de todas las manifestaciones es el cuerpo psíquico,
siendo el cuerpo físico, como vehiculo de manifestación, la cristalización en
el plano terrenal del primero. Todo esta en perpetua evolución, desde la
conciencia del Alma hasta las manifestaciones en el plano de las formas.
Con el tiempo y la materialización
del cuerpo físico, el ojo psíquico se convirtió en el cuerpo pineal, glándula
endocrina de secreción interna. Así tenemos que la pineal es la exteriorización
de un centro psíquico situado en la cúspide del cráneo, en la contraparte electromagnética
del Aura Humana. Dicho centro solamente puede ser percibido por medio de la visión
psíquica o clarividencia.
Pero el error se comete cuando
se cree que la visión del tercer ojo proviene exclusivamente del cuerpo pineal,
el cual fue considerado por Descartes
como el asiento del Alma. Esto debe tomarse en un sentido alegórico, pues
sabemos que el Alma esta en todo el cuerpo y en toda célula. Por lo tanto es en
el cuerpo pineal donde ejerce sus funciones mas especiales, y viene siendo la
“morada” donde la conciencia del alma puede entrar y reconocerse como Ser
verdadero.
En la cabeza tenemos dos
centros Psíquicos (en total son siete en el cuerpo). Al que se encuentra en un
punto que se manifiesta entre las cejas, la Pituitaria, le son trasmitidos y
concentra cinco tipos de energía de los restantes centros: garganta. Corazón y
los tres restantes bajo el diafragma.
El centro de la cabeza
(coronal-pineal). Es elevado por medio de la meditación y del servicio, y a través
de el el Alma hace contacto con nuestra Personalidad (mente objetiva-subjetiva).
Este centro es el símbolo activo del Espíritu Santo, el aspecto masculino
positivo, mientras que el situado en el centro de la frente, entre las cejas,
es el símbolo de la materia, aspecto femenino negativo.
El Maestro Jesús dijo: “Si tu
ojo esta sano, todo tu cuerpo estará iluminado” Mateo, Cáp. 6 vers. 22. Esto podía
tener relación con el fenómeno de la transfiguración, iluminando las diversas
partes etérea del cuerpo, o hacer referencia a la relación que hay entre la
vida y la conciencia. Una de las funciones del Cordón de Plata es la de unir el
cuerpo físico y sus atributos, al Alma en el cerebro, en la vecindad al cuerpo
pineal 9Aspecto conciencia), mientras que la otra unión la hace a nivel del corazón
(aspecto vida).
En nuestro cuerpo existe
cierto numero de glándulas endocrinas, que son las emanaciones del cuerpo psíquico.
Cuanto mas bajas estén en su localización, mas cerca están de las vibraciones
del mundo físico; mientras que los centros relacionados con la espiritualidad
se localizan en la parte superior del cuerpo: corazón, cuello y cabeza.
Recordemos que el cuerpo
pineal, asiento del Alma. Tiene como centro psíquico la cúspide de la cabeza.
En cuanto al cuerpo pituitario, esta relacionado con el centro psíquico situado
en el punto donde comienza la nariz (el centro Ajna de los hindúes). El cuerpo
pituitario esta formado por lóbulos de materia cerebral y su función es doble
en relación con el sistema nervioso, pues uno de los lóbulos alimenta al sistema
cerebro-espinal, mientras que el otro lo hace con el neuronegativo (simpático-parasimpático).
Auque el cuerpo pineal esta
relacionado con impresiones provenientes del Alma, no hay que confundirlo con
lo que se conoce como el Tercer Ojo, cuya función es única y particular. Ambos están
emparentados, pero no unidos. No debe confundirse a la visión espiritual con la
visión eterica.
En el primer caso, se produce
los cambios psicológicos después del contacto con el Alma. En la visión eterica
o astral, la causa no es el aspecto espiritual. Algunos animales, como el gato,
el perro y el caballo, poseen esta facultad que les permite ver aquello que es
invisible al ojo humano físico. Esto depende esencialmente en una diferencia de
la estructura del ojo, y la Humanidad, cada vez mas, comienza a sentir el
desarrollo de esta nueva facultad. Esta nueva facultad permitirá, algún día,
conocer otro mundo de manifestación real o eterica, tal como las emanaciones electromagnéticas
de la vida, o el contacto con otros seres superiores.
Resumiendo, Que es el Tercer
Ojo? Cuando el Alma esta próxima a unirse a la consciencia objetiva del hombre,
el cuerpo pineal y el pituitario trabajan en el proceso, y si lo hacen en
perfecta armonía, se manifiesta entonces el Tercer Ojo como resultado de la interrelación
vibratoria entre las fuerzas del Alma –activadas por el cuerpo pituitario.
Estas fuerzas positivas y
negativas, se reactivan las unas a las otras. Cuando el magnetismo entra en acción,
se produce entonces lo que es conocido como “luz en la cabeza” (que no es
necesariamente percibida). Esta conexión entre los dos centros superiores se
establece cuando el Alma y el Cuerpo funcionan en la Unidad.
A fin de que el cerebro llegue
a registrar y trasmitir correctamente las impresiones de Alma, el trabajo se deberá
llevar principalmente hacia la actividad del cuerpo pituitario y luego
subordinarlo al cuerpo pineal. De esta forma, la unidad así llevada a cabo producirá:
a) Una elevación de conciencia por el cerebro.
b) El reconocimiento de la
actividad del tercer Ojo como centro dinámico, cuyas energías servirán a los designios del
Alma para el servicio en la acción de la
impersonalidad.
Además, el Tercer Ojo se convertirá
en un instrumento para el Alma con el fin de:
a)
Ver mas allá de las formas. El Ser puede tomar
contacto con el Alma Universal o el Cósmico.
b)
Ser un intermediario entre los planos psíquicos y físicos,
con el fin de servir y amar mejor al prójimo.
c)
Servir como agente de purificación para la destrucción
y purificación de las viejas formas físicas.
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