sábado, 1 de junho de 2013

Fantasia e Tele

Ora,

Meus caros, o que fazer com um relacionamento que fundamenta-se apenas na fantasia? E Quando nos falta  uma capacidade télica? Bom, primeiramente posso dizer, que todos os nossos relacionamentos hoje fundamenta-se na fantasia. O que torna triste, o contato humano. (Para os militantes, apenas minhas desculpas, mas é verdade) A fantasia é armada a partir do momento que você diz para si mesmo: "Eu preciso conhecer alguém!" (seja para qual for o fim). Suportar o outro é necessário, caso contrário estaríamos a margem do social (o maior pesadelo de um homem, principalmente do século XXI, não excluindo, claro, as mulheres), para bem isso acontecer, fantasiamos o outro, o próximo, como um ser dotado de "consciência plena de mim" onde o outro tudo concorda, tudo completa aquilo que penso, que sinto, que gosto, que não gosto. Que terrível e angustiante deve ser, descobrir o contrário, o verso, o inverso, a curva, a borda, o não-todo. Pode-se dizer então, que somos masoquista? Sim. Com todo gosto. Deveríamos enfim, exercitar a nossa capacidade télica, esta assim definida como a capacidade de perceber o outro de forma objetiva. Estar sintonizado dentro da relação, e abraçar o outro com quem o é! Compreender o outro, e a si mesmo numa mão dupla, ocorrendo uma atualização constante dos dois lados.


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