sábado, 1 de junho de 2013

Boca de Divã

E quando não sabem separar o relacionamento existente entre um amigo e um terapeuta? 
Quando, ainda mais, não se tem terapeuta, mas necessitando assim, confunde a todos em sua volta como a cada instante todo mundo tem que ouvir algo sobre o  "seu papai e sua mamãe"?

Ainda pôs-se a reclamar, por ser intenso em demasia, por se entregar demais as situações. 

Há quem diga, que seja um dom, se entregar profundamente as paixões da vida, mas todo esse esquema que temos hoje, uma boca de divã seria tremendamente masoquismo. 

Tal como nos diz Nietzsche, deve-se propor o corpo e a consciência no mesmo estado, saber ser o que se é, o que nós somos mesmo enquanto dura o inverno.  

Boca de divã seria este ou aquele, que fala em demasia, assim que entra em contato com aguá quente. Não espera, nem se "amornecer" por completo. Falta ainda, muito instinto de autoconservação. Fantasias há em excesso.

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