sexta-feira, 23 de maio de 2014

"O Livro Vermelho" de Carl Gustav Jung

O livro vermelho ou Liber Novus, de Carl Gustav Jung, editado pela primeira vez em Outubro de 2009 em alemão e inglês, contem imagens interiores que confrontaram com o inconsciente de Jung entre os anos de 1914 a 1930. Estas experiências visionárias lançam a base da compreensão da obra Junguiana que alcança a sua maturidade a partir da alquimia.

Este livro narra e ilustra belamente as visões aterradoras e relâmpagos de C. G. Jung, acontecidas entre os anos de 1913 y 1916 ou 1917, e sua ousada tentativa de compreendê-las. O livro Vermelho não é um livro filosófico, cientifico, religioso, literário ou de arte, mas suas impressionantes visões impactantes, literárias e plásticas transmitem uma visão de mundo tão arcaica como um romance.

O livro vermelho é surpreendente e inclassificável, pois não se ajusta a ninguém dos gêneros literários conhecidos e só pode comparar-se com os grandes relatos proféticos e misticos do passado mais remoto. Não obstante, esta obra expressa a vivências de um homem de nosso tempo, eco da voz da profundidade (nossa também), que transmite uma nova compreensão de si como resposta a desorientação do homem contemporâneo. Paradoxalmente, o Livro Vermelho permanece inédito por quase um século, no entando, os escassos fragmentos de que tomamos agora conhecimento exercem uma notável influência sobre a nossa cultura. Mas além da obra de Jung, todo o leitos interessado em avistar este horizonte simbólico de nossos tempos encontrará no Livro Vermelho um estímulo incenssante para seu pensamento, e sobretudo, sua imaginação.

"Um símbolo perde força, por assim dizer, sua mágica, ou se assim quiser, sua força redentora, logo que sua solubilidade é conhecida. A partir daí um simbolo eficaz há de ser de uma natureza intocável. Há de ser a melhor expressão possível da visão do mundo próprio de uma determinada época (e cultura), uma expressão que, em quanto aos sentido, seja impossível de superar; ademais, há de estar tão longe compreensão ao intelecto crítico que falte todos os meios para dissolvê-lo de maneira válida; e, finalmente, sua forma estética há de resultar convincentemente ao sentimento, de maneira que tampouco pode levantar-se contra os argumentos sentimentais" (Jung, C. G., Tipos Psicológicos).

A obra junguiana é, em última instância, 'apocalíptica' pois antecipa a imago dei que se gesta na alma humana e que constitui a profundidade orientadora da época. A alquimia constitui a chave hermenêutica fundamental da obra junguiana a partir da década de trinta; é a tradição que dá conta do simbolismo que deve ser assumido neste movimento apocalíptico.


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sexta-feira, 9 de maio de 2014

Introdução aos Mudras


A palavra Mudra significa "gesto". Os mudras, assim então, são gestos corporais que são utilizados especialmente em Hatha Yoga, mas não só, são utilizados também em outras escolas  que utilizam a meditação como método. 

Estes gestos são muito importante por que nos permite canalizar adequamente a energia através de nosso corpo assim como facilitar a consecução de numerosos objetivos como a elevação espiritual, a sanação física e a sanação emocional. 

Sua origem não é muito clara, embora seja conhecido no mundo ocidental graças aos orientais que nos trás logo em pensamento, como consequência, uma introdução a respeito de suas doutrinas e ideologias. Se alguém, por exemplo, repete com frequência e com convencimento (fé) os gestos próprios para a intrepidez, coragem, etc,  presente a meio de uma representação das divindades indianas, com o tempo será livre de seu medo. Portanto, os mudras estimulam determinados âmbitos de nosso cérebro e de nossa alma e exercem sobre eles uma certa influência e que eles correspondem.

Há vários mudras, muito complexos que implica todo o corpo, porém também há  mudras muito simples e igualmente poderosos que somente requerem a nossas mãos e meditação para alcançar nossos objetivos. Para praticar estes mudras não é necessário grande habilidade, mas bastante prática, especialmente com aqueles que são demasiados complicados. Os dedos que vão se unindo entre si de maneiras muito diversas  e com pressões muito diversas aonde as vezes é necessário um leve toque e outras que necessitam de uma grande pressão.

No Hatta-Yoga se conhecem 25 mudras, entre os quais se contam também as posições (asanas) e claves (bandhas) do olhos e do corpo. É no Yoga Kundalini aonde se praticam e discutem sobre todos os mudras das mãos e ao mesmo tempo posturas corporais para reforçar o seu efeito. E o Yoga Kundalini afirma, neste contexto, que cada zona da mão se atribui a uma zona reflexa da parte do corpo e do cérebro. Neste sentido, as mão podem contemplar-se como um espelho de nosso corpo e de nossa mente.

Devido as diferentes qualidade de cada um deles, é recomendável utilizar-los durante um tempo determinado que pode ser de 3 a 45 minutos, geralmente é conveniente realizar uma vez ao dia no minimo. É importante ter em mente o caso de utilizar para a sanação física, e que este também não faz milagres.